Literatura Pernambucana
A literatura pernambucana possui uma rica história, que se entrelaça com a própria formação cultural do estado. Desde os primórdios da colonização portuguesa até o período contemporâneo, ela expressa as grandes transformações sociais, políticas e econômicas do estado. No período colonial, a literatura pernambucana era marcada pela influência do Barroco europeu, com destaque para a obra de Bento Teixeira, autor do poema épico "Prosopopeia" (1601), que narra a fundação de Pernambuco. A corrente que mais se consolidou na literatura pernambucana foi o Regionalismo, essa vertente regionalista influenciou gerações de escritores pernambucanos, Vamos conhecer alguns deles.
Autores pernambucanos:
Gilberto Freyre - sociólogo, antropólogo, deputado e professor universitário.
Sua obra mais conhecida é "Casa-Grande & Senzala" na qual usou novas fontes para compreender a formação do Brasil.
João Cabral de Melo Neto - pernambucano, poeta e diplomata.
Obras notáveis: "Pedra Solta" (1940), "Psicologia da Composição" (1946), "Morte e Vida Severina" (1956), "A Educação pela Pedra" (1967).
Manuel Bandeira - poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor.
É considerado como parte da geração de 1922 do modernismo no Brasil. Seu poema "Os Sapos" foi o abre-alas da Semana de Arte Moderna.
Ariano Suassuna - paraibano de nascimento, mas pernambucano de coração, foi um dramaturgo, romancista e poeta.
Conhecido por sua obra monumental "Auto da Compadecida" (1955), um épico teatral que celebra a cultura popular nordestina, e “O Romance d’A Pedra do Reino” e “O Príncipe do Sangue Vai-e-volta” (1971).
Comentários
Postar um comentário